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26-12-2006

Oposição queixa-se de falta de equidade


Oliveira do Bairro - Orçamento e Plano de Actividades aprovado por maioria

O Plano Plurianual de Investimentos, no valor de 28.135.787 euros, foi aprovado, na madrugada da última terça-feira, por maioria, com cinco votos contra, quatro abstenções e 17 a favor. Trata-se de um documento, que segundo o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Mário João Oliveira, vem melhorar a qualidade de vida dos munícipes, assim como vai dar mais equidade às freguesias, garantindo um desenvolvimento sustentado. No entanto, o CDS/PP queixou-se “de uma falta de equidade gritante”, enquanto o PS considerou-o “equilibrado”.

“2007 o pior ano em termos de fundos”

Mário João realçou o facto do documento incluir projectos que depois possam ser submetidos a candidaturas no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional como é o caso do Futuro Museu de Olaria, salientando que “não é uma obra prioritária, mas caso seja apoiada passará a ser”.

Sublinhou ainda o caso do Parque de Feiras que foi construído sem qualquer apoio. “Aquilo que está lá são apenas as paredes e uma fachada em vidro. Lá dentro não tem nada. Tivemos que abrir concurso para os projectos de especialidade”.

O edil realçou o facto do executivo ter cumprido o direito à oposição, tendo ouvido os líderes do CDS/PP e do PS, sublinhando que o líder do CDS/PP afirmou que “se revia integralmente no documento”, e que o PS efectuou uma reunião com o executivo, mas “não fez chegar nenhuma proposta”.

Segundo o edil, “existe a determinação do município em consolidar um ambiente de desenvolvimento sustentável, privilegiando a acção em áreas estratégicas, orientada para o incremento da qualidade de vida e para o estímulo da modernização e da competitividade da região”.

Disse ainda que “2007 seria o pior ano em termos de fundos”, recordando que “ há quatro anos o município recebia para obras na ordem dos três milhões de euros”.

“Documentos bem estruturados”

Henrique Tomás, do PS, realçou o facto do executivo ter ouvido a oposição, o que “demonstra uma atitude de bom senso”.

Sobre os documentos que estavam em discussão, considerou-os “como bem estruturados, com uma distribuição mais ou menos equilibrada pelas freguesias do concelho, referindo, no entanto, que “a freguesia de Bustos é pouco mencionada no documento”.

Henrique Tomás especificou as principais obras que estão programadas para serem construídas nas várias freguesias, sublinhando a importância do Instituto de Educação e Cidadania da Mamarrosa.

Já Jorge Pato, representante da bancada do CDS/PP, disse esperar que o orçamento seja para cumprir, não deixando de sublinhar que “a falta de equidade é gritante”, justificando que “as freguesias de Bustos, Mamarrosa e do Troviscal são prejudicadas neste orçamento”. Aliás, “não entendo como é que alguém sendo desta freguesia pode votar a favor deste orçamento”.

Jorge Pato alertou ainda, apesar do presidente da Câmara ter justificado que tudo estava correcto, que existem discrepâncias nos mapas do endividamento bancário que normalmente são juntos aos documentos enviados para as Assembleias Municipais”. Afirmou mesmo que “em alguns casos as diferenças são de milhares de euros”.

“Orçamento da afirmação”

Para Nuno Barata, representante do PSD, “se o orçamento de 2006 era um orçamento da transição, este será o da afirmação. Da afirmação deste executivo e da ideia do PSD para o concelho de Oliveira do Bairro”. “Este é um orçamento que reflecte a ideia e o projecto que venceu as eleições”, sublinhou Nuno Barata, referindo que “é convicção da bancada do PSD que este é, efectivamente, o primeiro orçamento que reflecte, de forma clara e inequívoca, a ideia e os projectos que este executivo tem para com o nosso concelho”.

Este responsável referiu ainda que “se trata de um orçamento que resolve problemas graves que herdámos da anterior gestão como é o caso do pavilhão das feiras e do Museu de Etnomúsica do Troviscal”.

Acrescente-se que, na edição de 6 de Dezembro, o Jornal da Bairrada publicou duas páginas relativas ao orçamento onde deu a conhecer as principais obras que estão incluídas no Plano, pelo que não vamos repetir a lista das obras.

Pedro Fontes da Costa
pedro@jb.pt


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